Category Archives: Salgados

Lombos de pescada de coentrada

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Esta é uma receita que faço muitas vezes. A receita original é do livro «As receitas do sítio docostume», que o Pingo Doce editou com as receitas que publicava semanalmente. (Tenho imensa pena que esta ideia não se repita… Há imensos supermercados a publicar receitas todas as semanas, mas as fichinhas soltas não dão jeito nenhum e acabam por se perder. Os livrinhos são muito mais práticos…) Acabei por adaptar a receita, de tanto a usar: a versão que se segue, é a minha adaptação.

1 embalagem de lombos de pescada (usei uma de 400g)

1/2 limã0

2 dentes de alho

1 molho de coentros frescos (usei a maior parte de um saquinho de 40g)

azeite

1 colher de sopa de farinha

meio copo de vinho branco

Temperam-se os lombos de pescada com o sumo de meio limão e sal.

No copo misturador, trituram-se os dois dentes de alho e a maior parte dos coentros (deixam-se algumas folhas de parte para decorar), com um fio de azeite e metade do vinho branco. (A receita original usava menos vinho e não o juntava neste passo, mas verifiquei que a mistura ficava bastante espessa e difícil de retirar do copo).

Leva-se ao lume a mistura anterior e deixa-se alourar um pouco. Junta-se então o restante vinho, um pouco de água, sal e pimenta a gosto e engrossa-se o molho com a farinha, mexendo sempre. Dispõem-se os lombos de pescada sobre o molho, cobre-se e deixa-se cozer em lume brando. Gosto de juntar neste ponto a marinada de sumo de limão onde estava a pescada.

Servi com arroz branco e polvilhei com coentros frescos.

Portobellos recheados

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Hoje foi dia de limpezas maiores cá em casa… O resultado foi que pela hora do lanche, já tardio, estávamos esfomeados. Fomos a uma casa de croissants que uma amiga me «apresentou» recentemente… e como tal, a hora do jantar acabou por ser adiada, e a escolha recaiu sobre qualquer coisa leve, mas saborosa.

Ingredientes:

2 cogumelos Portobello (grandes)

1/2 cebola

3 dentes de alho

500 g de carne de porco picada

1 courgette

queijo gruyère ralado na hora

azeite, polpa de tomate, pimentão picante, sal, noz-moscada e cominhos a gosto

Preparação:

Comecei por cortar as courgettes em fatias com cerca de 1/2 cm de espessura. Dispu-las sobre um tabuleiro de ir ao forno, reguei com um fio de azeite, sal grosso e um dente de alho picado fino e levei ao forno (200ºC) enquanto preparei o resto.

Piquei a cebola e os restantes 2 dentes de alho  refoguei em azeite até ficar transparente. Juntei então a carne picada, que deixei alourar. Uma vez corada a carne, juntei a polpa de tomate, os pés e parte do interior dos cogumelos picados, a noz moscada, os cominhos, o pimentão picante e o sal e deixei apurar durante uns minutos, tapado e em lume brando.

Enchi os cogumelos com a carne picada (não gastei a quantidade toda… acabou por sobrar cerca de metade, que amanhã vai virar molho para uma massa) e coloquei em cima de cada um, um montinho de queijo gruyère ralado grosso.

Dispus os cogumelos sobre as courgettes, que já estavam praticamente assadas e levei mais alguns minutos ao forno, até o queijo estar bem douradinho.

(até o mais-que-tudo, que é pouco amigo de pratos onde os vegetais têm destaque, aprovou – inclusive as courgettes, que ganharam bastante sabor, entre o alho picado e o molho libertado pelos portobellos).

Coelho à Januário

Em todas as casas há ingredientes favoritos e ingredientes proscritos… a nossa não é excepção. O problema, é que entre aquilo que eu não como (carne de vaca, sardinhas) e o que não come a minha cara metade (borrego, cabrito, pimentos, ananás), sobram poucas variedades de carne. O frango e o porco são as carnes que mais consumimos, mas, para variar, temos comido mais coelho. O problema do coelho é que sempre me pareceu uma carne menos versátil que as restantes. Fazia-o sempre estufado, ou «à moda da minha mãe»… fica bom de qualquer das maneiras, mas rapidamente nos fartamos de repetir sempre as mesmas receitas. De modo que me pus à procura de alternativas, e optei por esta, do blog «As Minhas Receitas». Aliás, este blog oferece várias alternativas atraente, que quero experimentar.

Dupliquei as quantidades e fiz pequenas alterações.
1 coelho
4 colheres de sopa de azeite
2 cebolas grandes picadas
4 dentes de alho picados
8 colheres de sopa de salsa picada (não usei)
2 dl de vinho branco
1 dl de caldo (usei caldos de alho e coentros)
2 colheres de sobremesa de farinha
2 colheres de sobremesa de manteiga
sal e pimenta q.b.

Alourei o coelho no azeite. Só depois juntei a cebola, o alho, o caldo, o vinho branco e os temperos. Tapei e deixei cozer lentamente durante 1h30m. Antes de servir, retirei o coelho e engrossei o molho com a farinha e a manteiga.
Servi com esparguete cozido.

O frango revisitado

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Cá em casa somos só dois, por isso, no dia seguinte a qualquer frango assado, há sempre uma receita com aproveitamento de frango. E os restos de frango são mesmo das coisas mais versáteis e práticas que há.
Hoje, foi uma salada de frango.

Restos de frango assado desfiado
1 lata (pequena) de ervilhas e cenouras cozidas
1 lata (pequena) de milho doce
2 pêssegos pequenos
200g de couscous
10 cornichons (pequenos, ou menos dos grandes, cortados às rodelas)

Para o molho:
1 cm. de gengibre fresco ralado
1 colher de chá de mostarda de Dijon
1 colher de sopa de geleia de pêssego
sal, vinagre e azeite a gosto.

E pronto, basta misturar os ingredientes do molho, cozer o couscous, cortar o pêssego em pedacinhos, e juntar tudo. Fica com um sabor bastante suave, levemente agridoce e picante. Quem preferir um sabor mais intenso pode aumentar nas doses de gengibre e mostarda (picante), vinagre (ácido), ou compota de pêssego (doce), conforme o seu gosto.

Frango assado… sem batatas fritas

Hoje à noite fiz um banal frango assado, mas inovei nos acompanhamentos.

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Frango com batatas doces
1 frango, 1 colher de chá de pimentão doce, 1 colher de café de pimentão picante, sal grosso a gosto, 4 dentes de alho, azeite para ligar.
Num almofariz faz-se uma pasta com todos os temperos, com a qual se massaja o frango, por dentro e por fora.
Coloca-se num prato de forno, no qual se dispõe também uma batata doce grande (ou mais, das pequenas), descascada e cortada em cubos. salpica-se algum sal nas batatas e vai ao forno a 200ºC durante cerca de uma hora.

Ao mesmo tempo, aproveitei uma sobra de arroz de milho que tinha, fazendo um arroz de inspiração asiática…

– sobra de arroz de sabor neutro (branco, de cenoura, de ervilhas, de milho…)
– 1 colher de sopa de azeite;
– 1colher de chá de curcuma (açafrão das índias);
– 1 pitada de noz moscada, e de cominhos;
– nozes (a gosto);
– 1/2 maçã verde ralada.
Deitei uma colher de sopa de azeite numa frigideira, e refoguei ligeiramente um pouco de sementes de coentro moídas, 1 colher de chá de curcuma, um pouco de noz moscada e um pouco de cominhos. Juntei a esta mistura o arroz, que fritei, mexendo sempre. Depois de bem quente, desliguei, e adicionei um punhado de nozes e meia maça verde ralada.

O resultado, um clássico de todos os dias, aproveitando sobras, e com um gostinho diferente.
O jantar foi seguido de uma fatia de cheesecake com compota caseira de pêssegos… mas a receita ainda não me saiu bem como queria. Depois de testar as alterações que planeio à receita, será postada.

E aqui está o resultado

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Como podem ver, ficou uma piza alta e muito fofa… para quem gosta desta variedade (e não das de massa fina), é uma óptima alternativa.
Deu uma pizza muito grande. Apesar da altura, tem o tamanho do tabuleiro de forno. Essa fatia que aí se vê enche por completo um prato!
Para compensar, o recheio não é muito abundante. Uma vez esticada a massa, com a ajuda de semola de milho, polvilhei a pizza com um dente de alho finamente picado, muitos orégãos e um fio de azeite. Adicionei um pouco de tomate frito (que trouxe da última ida a Espanha, mas também se pode encontrar em Portugal nos supermercados Froiz), sem cobrir por completo a superfície. Coloquei um tomate fatiado fino, um punhado de azeitonas verdes, descaroçadas e fatiadas, um pouco de chouriço de carne de boa qualidade fatiado muito fino, e como não podia deixar, mozzarella ralada. Só para intensificar o sabor, polvilhei ligeiramente com pimenta.
Foi ao forno a 200º até estar com o aspecto que se pode ver!

Gostei tanto do resultado desta massa, que já estou a fazer uma receita completa para ir fazendo pão durante a semana, já que se pode guardar crua no frigorífico durante 10 dias. Vejam a explicação completa no link que indiquei no post anterior. Só espero que a taça que usei – a maior taça com tampa que tenho! – seja suficiente… a massa cresce tanto que tenho receio que transborde!

pizza… versão artisan bread

Estou a tentar a minha sorte com o afamado artisan bread, cuja receita retirei daqui.

Fiz metade desta receita:
Receita original:
1,5 colher (sopa) de fermento biológico seco
1,5 colher (sopa) de sal grosso
3 chávenas de água
6,5 chávenas de farinha de trigo

Só depois é que li até ao fim e encontrei esta versão, mais simpática do que andar a medir cups, no mesmo sítio…
Receita alterada:
1 colher (sopa) de fermento biológico seco
1 colher (sopa) de sal grosso
700ml de água
1kg de farinha de trigo T65

A massa fica mais mole e pegajosa do que na receita de massa de pizza que costumo usar, mas está a crescer muito bem. Resta provar depois de cozida.

Pizza!

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Esta foto já foi tirada há um tempinho, mas estava à espera de ser publicada.

Ingredientes:
250g de farinha
170g de água
1 colher de café rasa de sal (5g)
2 colheres de sopa de azeite
1 saqueta de fermento de pão desidratado

Preparação: Misture o ermento e a farinha numa tigela. Juntar os outros ingredientes. Bata 8 minutos à mão ou 6 min. com a batedeira. Forme uma bola e deixe levedar uma hora e meia dentro da tigela coberta com um pano.

A verdade, verdadinha, é que costumo fazer a massa de pizza a olho, amassando à mão… Mas a receita que serviu de aprendizagem a esse olho, é a que se reproduz acima!
Quanto a recheios: viva a pizza que nos permite uma escolha tão ampla.

Sopa de espinafres «especial»

Em dias frios e chuvosos nada apetece mais do que uma sopa. Fiz uma sopinha com um travo quente, mas muito, muito fácil.

Coloquei numa panela um molho de espinafres lavadinhos e partidos em pedaços, duas cebolas aos quartos e um bom bocado de abóbora cortada aos cubos. Cobre-se com água e tempera-se com sal e azeite. Quando os restantes ingredientes estavam quase cozidos, o segredo: uma colher de chá rasa de noz moscada e uma lata das pequenas de feijão-frade cozido (sem o molho, é claro!). É só deixar ferver mais uns minutos e passar tudinho na varinha mágica. O resultado é um creme macio e aromático, óptimo para este frio e para o nariz tapado com que meio mundo parece andar. Quem não quiser saber de dietas pode pôr um fiozinho de natas no prato.

Folar de Chaves

bola de carne

Esta já foi feita há uns meses…

A receita foi esta:
FOLAR DE CHAVES

Ingredientes:

(Para dois folares)

– 1 Dúzia de ovos caseiros

– 1 kg de farinha (55)

– 125 Gramas de manteiga

– Presunto de Chaves q.b.

– Linguiça caseira q.b.

– Salpicão caseiro q.b.

– Carne gorda de porco q.b.

– Uma chávena (de café) de azeite

– Fermento q.b.

– Sal grosso q.b.

(daqui)

Usei presunto (que achei que teria ficado melhor se tivesse sido previamente cozido em água sem sal para ficar mais macio e menos salgado), salpicão de carne, chouriço de carne, e umas febras que refoguei com um pouco de azeite e colorau. A massa fica muito saborosa.